O que
é o mito?
A leitura apressada do mito
nos leva a compreendê-lo como uma maneira
fantasiosa de explicar a realidade, quando esta ainda não foi justificada pela
razão. Sob esse enfoque, os mitos seriam lendas, fábulas, crendices e, portanto,
um tipo inferior de conhecimento, a ser superado por explicações mais
racionais. Tanto é que, na linguagem comum, costuma-se identificar o mito à
mentira.
No entanto, o mito é mais complexo e muito mais expressivo e rico do que
supomos quando apenas o Tomamos como o relato frio de lendas desligadas do
ambiente que as fez surgir. Não só os povos tribais ou as civilizações antigas elaboram mitos. A consciência mítica persiste em todos os tempos e culturas
como componente indissociável da maneira humana de compreender e sobre tudo
sentir a realidade, como veremos adiante.
Segundo alguns intérpretes, o "falar sobre o mundo" simbolizado
pelo mito está impregnado do desejo humano de afugentar a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido, do perigo e da morte. Para tanto, os
relatos míticos se sustentam na crença, na fé em forças superiores que protegem
ou ameaçam, recompensam ou castigam.
Entre as comunidades
tribais, os mitos constituem um discurso de tal força que se estende por rodas as esferas da realidade
vivida. Desse modo, o sagrado (ou seja, a relação entre a pessoa e o divino)
permeia todos os campos da atividade humana. Por isso, os modelos de construção
mítica são de natureza sobrenatural, isto é, recorre-se aos deuses para
essa compreensão do real.
A consciência mítica
O mito é a forma mais remota de crença, um meio do indivíduo se relacionar com o sobrenatural.
De modo geral, o mito está impregnado do desejo humano de afugentar a insegurança, os temores e a angústia diante do desconhecido, do perigo
e da morte. Para tanto, os relatos míticos se sustentam pela crença em forças superiores (cuja existência não precisa ser comprovada), que protegem
ou ameaçam, recompensam ou
castigam.
Os mitos gregos eram transmitidos por
poetas ambulantes chamados aedos e rapsodos, que os recitavam de cor em
praça pública. Nem sempre é possível identificar a autoria desses
poemas, por resultarem de produção coletiva e anônima. Homero e Hesíodo foram dois representantes significativos que marcaram a história grega. Atribuem-se a Homero,
um desses poetas, dois poemas épicos, as epopeias Ilíada e Odisseia.
Na vida dos gregos, as epopeias
desempenharam um papel pedagógico significativo. Narravam episódios da história grega – o período das Idades do Bronze e do Ferro – e
transmitiam os valores culturais mediante o relato das realizações dos deuses e dos antepassados. Por
expressarem uma concepção de vida, desde cedo as crianças decoravam passagens desses poemas.
A religião grega não era expressa em um livro ou em textos
sagrados, como a maioria das religiões que conhecemos. Sua expressão era feita por meio das narrativas míticas, com toda sua abertura e pluralidade.
A força do mito garantiu sua continuidade, e
mesmo a filosofia, em vários momentos, utilizou-se dele para produzir seus argumentos racionais,
como foi o caso de Platão, por exemplo.
Os mitos gregos falam sobre
o nascimento (gonia) do mundo (cosmos) e o nascimento (outra vez gonia) dos
deuses (teo) são a mesma coisa — a cosmogonia, o nascimento
do cosmos, é uma teogonia, uma história do nascimento dos deuses, e vice-versa.
Quais as principais diferenças
entre filosofia e mito?
O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso; a filosofia se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro, as coisas são como são. O mito narrava a origem por meio de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas e sobrenaturais; a filosofia explica a produção natural das coisas por meio de causas naturais e impessoais. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompressível; a filosofia não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional. Além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos.
Do nascimento dos deuses ao nascimento dos homens
No mito grego Zeus passa a
ser o mais poderoso, o mais astuto e o mais justo, tudo ao mesmo tempo, não há também como negar: é ele o senhor do universo, a
garantia para a eternidade da ordem harmoniosa, bela e boa que se torna a regra
do mundo.
Dessa narrativa primordial
podem-se deduzir, no plano filosófico,
três ideias fundamentais que você precisa agora manter no espírito para
compreender melhor o que vem a seguir.
A primeira delas é a de que a vida boa, mesmo para os deuses, pode ser
definida como a vida em harmonia com a ordem cósmica. Nada supera a existência
justa, no sentido de que a justiça — em grego, diké — seja antes de tudo
a justeza, quer dizer, o fato de estar de acordo com o mundo organizado,
bem-repartido e que tão penosamente saiu do caos.
A justiça cósmica derivada da divisão original, se aplica a
todos os seres, divinos ou mortais, mas nada ainda pode se considerar
garantido: a desordem continua sempre ameaçando. E pode vir de qualquer lugar,
até mesmo de Apolo ou de algum outro deus que se perca por paixão, de forma que
o trabalho de Zeus, e dos diferentes heróis que têm a mesma missão, jamais está
concluído, e é o motivo pelo qual as narrativas mitológicas são potencialmente
infinitas.
A segunda ideia decorre
diretamente da primeira. Na verdade, é sua
outra face; já que a edificação da ordem cósmica é a mais preciosa conquista dos olímpicos, fica óbvio que o maior "pecado" que se possa cometer,
segundo os gregos, e do qual toda a mitologia, no fundo, nunca deixa de falar,
é justamente essa famosa hybris, esse descomedimento orgulhoso que leva
os seres, tanto mortais quanto imortais, a não saber guardar o seu lugar no
meio do universo.
Dizem que no alto do templo
de Delfos — o templo de Apolo — estava inscrito um dos
lemas mais célebres de toda a cultura grega: "Conhece-te a ti mesmo."
Não se trata de psicanálise. O significado é bem
diferente. A expressão quer dizer que devemos conhecer nossos próprios limites.
Saber quem somos é ter conhecimento de nosso "lugar natural" na ordem
cósmica. O lema nos convida a encontrar esse justo lugar no coração do grande
Todo e, sobretudo, a nele permanecer, sem nunca pecar por hybris, por
arrogância e descomedimento.
O que
o Mito de Prometeu apresenta?
O que a mitologia grega
aqui põe em cena, com uma clarividência e
profundidade impressionantes, é a definição totalmente moderna de uma espécie
humana cuja liberdade e criatividade são fundamentalmente antinaturais e
anti-cósmicas. O homem prometeico é o homem da técnica, capaz de criar,
inventar de maneira incessante, fabricar máquinas e artifícios capazes de um
dia se libertarem de todas as leis do cosmos. É isso, muito exatamente, que
Prometeu lhe dá, roubando o "gênio das artes", ou seja, a faculdade
de utilizar e até inventar todo tipo de técnica. Agricultura, aritmética,
linguagem, astronomia. A espécie
humana é a única entre as mortais capaz de hybris, a única podendo, ao
mesmo tempo, desafiar os deuses e perturbar e até mesmo destruir a natureza.
Destruição
da humanidade
Em um momento da mitologia
os deuses cogitam a possibilidade de destruir o ser humano. No momento em que
anuncia a decisão de destruir a totalidade do gênero humano,
a assembleia dos deuses, na verdade, fica dividida. Uns apoiam e até agravam a
vontade exterminadora. Mas outros, pelo contrário, lembram que a terra, sem os
mortais, pode se tornar bem tediosa e vazia.
Se
a ordem cósmica fosse
perfeita, caracterizada por um equilíbrio imutável e sem falhas, o tempo simplesmente
pararia, isto é, a vida, o movimento, a história, e não haveria, inclusive para
os deuses, nada mais a se ver nem fazer, ficando claro que o caos primordial e
as forças que ele não para de engendrar de vez em quando não podem nem devem
jamais desaparecer totalmente. E a humanidade, com todos os seus vícios e,
principalmente, com a sucessão infinita de gerações que isso implica, desde o
envio de Pandora e da morte "de verdade" para os homens, é
indispensável à vida. Magnífico paradoxo que se pode formular da seguinte
maneira: não há vida sem morte, não há história sem sucessão de gerações, não
há ordem sem desordem, não há cosmos sem um mínimo de caos.
Mesmo a humanidade sendo um
perigo para a ordem cósmica os deuses reconhecem a parte que é dos mortais no
mundo. Mas os deuses colocam a humanidade em seu lugar. A vida retoma seu
fluxo, e a ordem cósmica escapa, finalmente, dos dois males que
a ameaçavam: o caos, de um lado, que podia a qualquer instante ressurgir
através daquela humanidade completamente mergulhada na hybris; de
outro, o tédio da inércia e da vacuidade, caso as espécies mortais totalmente
desaparecessem. Com isso, você pode perceber que somente aí a
cosmogonia, a construção do cosmos, está verdadeiramente concluída.
Mitologia e filosofia
A mitologia grega explora
uma questão que nos afeta como nunca: a do sentido da
vida fora da teologia. Os primeiros filósofos
vão retomar por conta própria toda uma parte da herança religiosa como
descrita principalmente nas grandes narrativas míticas que analisamos
referentes ao nascimento dos deuses e do mundo; de outro lado, porém, essa
mesma herança será consideravelmente modificada, ao mesmo tempo traduzida e
traída por uma nova forma de pensamento, o pensamento racional, que lhe dá um
novo sentido e uma nova condição.
Uma revolução na continuidade do mito, que se opera em pelo menos
três planos. Primeiro, em vez de falar, como a mitologia, em termos de
filiação — Zeus é filho de Cronos, que é filho de Urano etc. —, a filosofia,
racionalista e secularizada, vai se exprimir em termos de explicação, de
causalidade. Tal elemento engendra tal outro elemento, tal fenômeno produz tais
efeitos etc.
A imagem do filósofo finalmente emerge, diferente daquela do sacerdote.
Sua autoridade não vem dos segredos que possui, mas das verdades que ele torna
públicas; não dos mistérios ocultos, mas dos argumentos racionais de que é
capaz.
O segundo ponto é a maneira
pela qual os filósofos vão passar do sagrado ao profano,
esforçando-se para "extrair" ou "abstrair" das divindades
gregas elementos "materiais" constitutivos do universo, ao passar,
como acabo de dizer, de Ponto (onda marinha) à água, de Urano ao ar celeste, de
Gaia à terra etc.
E é propriamente essa dualidade — ruptura e continuidade —
que vai, desde a origem, marcar, mas de maneira indelével, as relações
ambíguas da filosofia com sua única rival séria, a religião. É absurdo reduzir filosofia a uma simples moral. Mas igualmente errado é reduzi-la à estrita dimensão da teoria. Com demasiada
frequência, nos liceus e universidades, ensinamos aos alunos a ideia de que a
filosofia é reflexão, espírito crítico, argumentação. Sem dúvida é bom que se
saiba refletir, criticar e argumentar para pensar direito, e isso, claramente,
faz parte da filosofia. Mas da mesma forma concerne à sociologia, à biologia, à
economia e até ao jornalismo.
O que a mitologia lega de
mais profundo à filosofia antiga, sua herdeira direta nesse
ponto, é que a questão essencial é pura e simplesmente a de se saber como
chegar a uma vida boa no coração desse cosmos, mesmo já secularizado e
desdivinizado à maneira platônica e estoica. A filosofia nasce na Grécia porque
o mito ali preparou o terreno, refletindo já de maneira extraordinariamente
profunda a condição dos mortais no centro do universo. De forma que a
interrogação fundamental dos filósofos já se encontrava inteiramente
pré-formada quando ela emerge; trata-se de saber como vencer os medos ligados à
finitude para alcançar a sabedoria, isto é, a serenidade, que é a condição
única para a salvação, no sentido etimológico do termo, o que nos salva da
angústia da morte inerente à nossa condição humana.
É nesse sentido que a análise da passagem da mitologia
para a filosofia confirma em todos os pontos a ideia de a filosofia ser de
fato uma "doutrina da salvação sem deus". E uma tentativa de se
salvar dos medos sem recorrer à fé nem a um ser supremo, mas exercendo a simples
razão e tentando se virar por conta própria. E essa a verdadeira diferença
entre filosofia e religião, e mesmo que os mitos gregos estejam repletos de
deuses, esses têm a grandeza propriamente filosófica de afastar dos seus
poderes a questão da salvação dos homens. Cabe a nós, mortais, e somente a nós,
ajustá-la o quanto possível, sem dúvida imperfeitamente, mas por nós mesmos e
por nosso raciocínio e não com a ajuda da fé ou dos Imortais. E um dos seus
charmes mais impressionantes vem do fato de que, a partir dessa problemática
singular, ela "inventa", de maneira propriamente genial, uma
pluralidade de respostas que nos oferecem, ainda hoje, iguais possibilidades para compreendermos nossas vidas.
O que os mitos gregos antigos nós ensinam?
Assim
como as gotas não escolhem a quem molhar, caindo
indiferentemente sobre bons e maus, nem todos os infortúnios humanos são
merecidos — longe disso. E simplesmente como as coisas se passam e nada podemos
fazer, pois em sua essência tais aflições pertencem à nossa condição: a de
mortais imersos na vida e na história que comportam incessantemente a
possibilidade do mal. E nós devemos aprender a conviver com isso.
A
existência humana é às vezes, para não dizer
sempre, trágica, no sentido de o infortúnio acontecer sem que possamos lhe dar
um sentido. É um erro querer a todo custo esquecer disso. Hoje em dia, assim
que o mal injustamente se abate sobre nós, de imediato cedemos à mania moderna
que consiste em procurar "os responsáveis". Um rio transborda e afoga
pessoas que acampavam? É claro, a culpa é do prefeito, do governador, do
ministro, que são no mínimo incompetentes, para não dizer criminoso s. Um avião
cai? Vamos rápido abrir um processo para identificar os culpados e levá-los ao
pelourinho.
O humanismo se tornou tão onipresente e estamos, nós
seres humanos, tão convencidos de sermos os senhores absolutos do mundo, os
donos de todos os poderes, que insensivelmente, sem sequer pensar, achamos que
temos controle sobre tudo, inclusive as forças naturais, as catástrofes e os
acidentes! Não somente o acaso faz parte da vida, não somente a contingência é
inerente à história, mas, além disso, estamos ligados a contextos tão variados,
tão complexos e ramificados, que pretender tudo controlar do que pode acontecer
com os homens é pura e simplesmente grotesco!
Um
cristão, acreditando que tudo se faz por vontade
de Deus, ou pelo menos sob sua vigilância, tem uma propensão quase inevitável a procurar um sentido na loucura dos
homens, uma explicação que de certa forma os torne responsáveis. Sendo Deus
todo-poderoso e bom, a miséria do mundo não se explica de outra maneira.
Deve-se supor que ela vem da maldade dos homens, da liberdade mal-utilizada, de
modo que eles são coletivamente responsáveis pelas catástrofes que os abalam. Beiramos com isso os limites da superstição e, para não cair nessa armadilha,
os cristãos precisam lançar mão de astúcias dialéticas — e elas são sabidamente
inúmeras. E não vou querer, eu, culpá-los disso.
Os
gregos pensam de outra forma. Trata-se para eles de aceitar o absurdo do mundo
do jeito que ele é e tentar amá-lo assim. Uma sabedoria no
presente, de certa maneira, e que nos encoraja a lidar com isso. Não uma
resignação, mas uma incitação a desenvolver nossa capacidade de acolhida, de
abertura para o mundo, aproveitando a vida como tal, enquanto vai bem, e que
pressupõe uma certa relação com o tempo que perdemos em grande medida.
Sem dúvida, a principal convicção que a mitologia vai legar à
filosofia antiga, e sobretudo ao estoicismo, é a de que os dois males que
pesam sobre a existência humana, os dois freios que a bloqueiam e impedem o
acesso ao pleno desabrochar resultante da vitória sobre o medo, são a nostalgia
e a esperança, ou seja, a vinculação ao passado e a preocupação com o futuro. O
passado permanentemente nos puxa para trás, graças ao terrível poder que têm
sobre nós o que Espinosa inspiradamente chamou "paixões tristes":
nostalgia, quando o passado foi feliz, mas culpa, remorso e arrependimento,
quando foi doloroso. Tomamos refúgio então em miragens do futuro, como as que
Sêneca tão bem descreveu em Cartas a Lucílio. Imaginamos que trocando uma coisa ou outra, casa,
carro, sapatos, corte de cabelo, férias,
MP3, aparelho de televisão, trabalho ou o que quer que se possa imaginar, as coisas
vão melhorar. Verdade, porém, é que os atrativos do passado e as miragens do
futuro, na maior parte do tempo, não passam de engôdos. O tempo todo nos
desviam do instante presente, nos impedem de viver plenamente. Além disso, são
focos permanentes de angústia e de medo, com a primeira surgindo quase sempre
do passado e o segundo, do futuro. E não há obstáculo maior para a vida boa do
que o temor.
E esta
a convicção simples e profunda que se exprime na
sabedoria grega e que principalmente o estoicismo vai tornar popular. Para nos
salvarmos, para termos acesso à sabedoria que reside na vitória sobre o medo,
precisamos aprender a viver sem nostalgia do passado nem receio supérfluo com
relação ao futuro, o que significa que devemos parar de habitar permanentemente
essas dimensões do tempo que, aliás, não têm existência alguma (o passado não
existe mais e ainda não há futuro) e nos limitarmos, tanto quanto possível, ao
presente. Como diz Sêneca em Cartas a Lucíolo:
Devem
ser eliminadas essas duas coisas: o receio com relação ao futuro e a lembrança de antigos males. Estes
últimos não me concernem mais e o futuro não me concerne ainda.
O mito de Édipo que pode ser vir como um
exemplo esclarecedor desta proposta filosófica. O destino não lhes pertence e pode sempre transcorrer mal, tomando
de volta o que deu. Durante vinte anos, sendo rei de Tebas, feliz com Jocasta e
seus filhos, Édipo viveu em plena glória e felicidade. Tudo isso lhe foi
retirado. Pior ainda, a base da construção da sua felicidade, isto é, o fato de
ele ter matado o pai e casado com a mãe, se tornou o princípio fundamental da
absoluta catástrofe. Moral da história: deve-se aproveitar a vida enquanto ela
é boa, enquanto se está bem, e sem estragá-la com tormentos inúteis. Sábio é quem vive no presente, não por falta de
inteligência ou por ignorar o que pode acontecer, mas, pelo contrário, por
muito bem saber que, mais cedo ou mais tarde, tudo vai piorar e deve-se
aproveitar desde já tudo que nos é dado. O sábio
não se limita a amar apenas o que é amável. Disso todo mundo é capaz. Ele é
aquele que, em qualquer circunstância, consegue "esperar um pouco menos,
lamentar um pouco menos e amar um pouco mais".
Referências Bibliográficas:
FERRY, Luc. Aprender a viver: Filosofia para os novos tempo. Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 2010.
FERRY, Luc. Aprender a viver II: A sabedoria dos mitos gregos. Rio de Janeiro. Editora Objetiva, 2009.
GALLO, Sílvio. Filosofia: experiência do pensamento. São Paulo. Editora Scipione. 2013.
DE ARRUDA ARANHA, Maria Lúcia; MARTINS, Maria Helena Pires.Filosofando: introdução à filosofia. Moderna, 2009.
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