domingo, 7 de abril de 2019

A prática docente

Cap 1.8 - Ensinar Exige Reflexão Crítica Sobre a Prática - Pedagogia da Autonomia, de Paulo Freire:

https://www.youtube.com/watch?v=GYCJt7VTnKc

Na revista Senai Hoje o psiquiatra Claudio Naranjo nos traz uma interessante análise de estudantes de pedagogia:
http://senaihoje.blogspot.com/2015/06/claudio-naranjo-educacao-atual-so.html



Caso o profissional queira realizar a proposta de uma didática mais humanista, a reflexão crítica é o ponto de partida para a prática. O docente deve refletir constantemente sobre a prática para achar as melhores estratégias, formando uma didática afetiva que reconhece o aluno como ser pensante e criativo e produzir uma comunhão que supera a ingenuidade que ambos podem ter, como a ponta na entrevista e no vídeo. E a partir dessa didática afetiva, o docente pode estimular o autoconhecimento dos alunos e formar seres autônomos e saudáveis. Pois quando o aluno é acolhido e tratado de maneira mais afetuosa, o aluno passa a se sentir mais motivado a aprender e a permitir que o professor demonstre o quanto é relevante o conteúdo administrado. 
No livro Pedagogia da autonomia, é recomendado que o ensino-aprendizagem tenha movimento dinâmico e dialético entre o fazer e o pensar sobre o próprio fazer. Uma vez que o sistema dessensibiliza o aluno, como a entrevista alerta, o docente deve se superar tendo senso crítico sobre sua prática para conseguir sensibilizar o aluno e formar seres críticos. Logo, é reconhecido que a experiência docente é fundamental, mas não é suficiente para superar a ingenuidade existente, no comportamento arrogante, que impede a reflexão sobre si mesmo. Pois nem sempre o conhecimento teórico e/ou as experiências passadas aproximam o docente dos alunos e de si mesmo para uma avaliação de fato.
Segundo uma das ideias expostas na entrevista, talvez seja a falta de amor pela profissão o maior problema da falta de criticidade docente. O docente que não ama o que faz não procura melhorar e tem dificuldade em tratar com amor o aluno em uma prática que se desgosta e que é estritamente exigida na relação com o aluno.
Portanto, a ideia que se tira da entrevista e do vídeo é que uma didática afetiva somente é possível em uma prática docente crítica sobre a própria prática e que o docente de deve amar (a profissão) para oferecer (ao aluno) amor, caso se queira estar preparado para formar alunos críticos, autônomos e saudáveis.

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